Sobre Pagar ou Pedir Ajuda

Recentemente, comentei aqui sobre a questão de receber "presentes" de terceiros sem nosso consentimento e as sensações que isso cria.

Ganhamos inúmeros presentes nesses últimos meses, dos quais, os amigos perguntam e nos deixam completamente a vontade para aceitar ou não, enquanto que parentes simplesmente descarregam coisas em nossa casa que, na cabeça deles, é extremamente necessária para nós (#SQN).

Desde sempre o marido defende a ideia de que o barato sai caro e que o grátis é pago parcelado com o emocional. E ele me contou o porque ele achava isso e eu concordei com o ponto de vista dele. Mas é claro que na minha cabeça sempre existiriam exceções a regra. E existem. Porém, a questão é saber reconhecê-las.

Você saberia identificá-las? 

Justamente pela dificuldade de fazê-lo, decidimos que, a não ser que seja estritamente necessário, não mais pediríamos ajuda a terceiros.

Teve um tempo que acreditávamos que "uma mão lava a outra". A frase não é totalmente falsa, mas também não é totalmente verdadeira. Isso por que a maioria das pessoas, hora ou outra irá jogar isso na sua cara, num momento de raiva ou quando ela precisar de ajuda e você não puder ajudar, naquele momento. Mesmo que você já a tenha ajudado em outros tempos (quem nunca!?). Mas, independente de qualquer coisa, ainda pretendemos, sempre que pudermos, ajudar o outro.

Assim, a ordem é: precisa ou quer alguma coisa que você, sozinho não consegue/sabe adquirir sozinho? Pague por isso. No final, se algo desagradar, você pode reclamar pois pagou pelo serviço. Diferente de quando é favor...

Sem contar que ninguém deve nada a ninguém...

Comentários

  1. Eu costumo pegar emprestado, o que acho que configura pedir ajuda também. Empresto o cartão de crédito dos meus pais porque não possuo um meu. Esse ano quero parar com isso, e vou começar impondo limites.

    Adorei a reflexão!
    Beijos!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Obrigada pelo interesse e pelo comentário!