Meio Perdida

Acabei de reparar num detalhe que antes eu não ligava muito: cada vez que diminuo meu roupeiro (gente desculpa mas falar roupeiro é mais legal que guarda roupas!), vem alguém e me presenteia com alguma coisa nova.

1. Me parece que sempre foi assim, com a diferença de que antes eu diminuía para abrir espaço para colocar coisas novas, independente se usaria ou não. 

2. A proporção no quesito qualidade das peças que ganho tem se mantido as mesmas de sempre: algumas muito boas e outras mais ou menos. Mas atualmente somente mantenho as que realmente considero muito boa.

3. Somente nesse mês já ganhei várias roupas: 
- um terninho estilo inglês e um estojo de maquiagem de viagem do marido. Com relação a maquiagem, nunca fui de ter muita, mas como esse joguinho está inteirinho, vou dar fim nas que tenho, que já devem ter vencido e ainda por cima estão com as embalagens quebradas. Vou tentar tomar mais cuidado com a embalagem desse novo kit.
- duas calças jeans da minha mãe. Ela havia comprado para ela numa loja que adoro, não gostou (por isso é importante experimentar na loja!) e perguntou se eu queria. De primeira eu disse não, mas pensei melhor e aceitei pois ainda existia a possibilidade de trocar. Duas calças das cores da moda foram trocadas por duas jeans normais (uma mais clara e outra mais escura), mas só fiz isso porque eu tinha duas em situação de miséria. Duas novas entraram e duas velhas saíram. 
- um vestido da sogra 2 (mas que somente receberei em abril quando ela vier de férias para o Brasil).

E nem estou pensando sobre os tapetes, cortina para banheiro e outros cacarecos que meus pais trouxeram para cá essa semana porque-são-itens-importantíssimos-para-que-se-tenha-conforto. Até considero que sejam úteis, mas dizer que só porque é útil é necessário, são outros quinhentos (da mala grande eu gostei bastante - agora só fica faltando 1!) - alias, o post que escrevi sobre isso sumiu!

Nunca tinha parado para pensar nisso... meio que agora que caiu a ficha dessa realidade, fiquei meio sem saber o que fazer. E foi quando percebi outra coisinha: tem muita coisa que ficou mas que está com os dias contados:
- um dos shorts de sarja que gostava e usava muito principalmente em casa, rasgou e foi para o lixo (também velhinho e sempre em uso). Não pretendo comprar outro tão cedo pois ainda tenho outro jeans que tem cara de que vai ter vida longa ainda. 
- duas calças jeans novas entraram e duas saíram (falei lá em cima).
- tenho outra sacola com umas 7 roupas que pretendo vender num brechó.
- duas camisetas que uso bastante furaram e por isso viraram pano de chão. Aqui em casa pano de chão é algo extremamente importante pois todo dia limpamos a área de serviço onde fica o banheirinho do Porqueira.

E percebi uma terceira coisa em relação a necessidades: desenvolvi altíssima paciência e tolerância para realizar trocas. Estou sem base para saber se estou no modo exagero (o marido disse que estou, será mesmo?!):

1. Tenho apenas 1 tênis e ele já tem vários anos e está muito mais do que super bem usado. Já tem um ano que digo para o marido que vou trocá-lo, mas os valores estão caros demais pela qualidade que se oferece... o marido até tenta de vez em quando, mas ele já está conhece a peça: quando eu teimo que ainda dá para usar mais um pouco, não tem o que fazer. 

2. Tenho que arrumar o mini salto de 3 calçados, e já digo que farei isso também tem quase um ano... outro dia dei fora 2 sandálias lindas pelo mesmo motivo... aqui a razão é simples, tem anos que perdi a paciência com shoppings e centros de cidade. Pensar que eu precisaria gastar gasolina/pagar estacionamento/esperar em fila para ir ate um lugar desses só para consertar o salto de um sapato (e voltar outro dia para buscar)... bobeia dou fim neles e compro outros novos só pra poupar uma viagem... mas enquanto a vontade não vem...

Que sensação estranha!

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