Criança Esperança, por Mauro Amorim (e Minha Própria Visão)

"O “Dia das Crianças” vem chegando e junto com ele a nossa “fábula” vontade de voltar no reino encantado da nossa infância através de uma mágica caixa de presente voadora onde uma fita longa e dourada lembra o cometa Halley que ilumina na graça um universo mais lúdico de quem sonha acordado uma fantasia muito mais engraçada.
Nesse momento mais sentimento onde o sentido encontra o significado até o astro sol acende a sua luz energizando seus raios e a lua nova na semana cheia num quarto crescente não mingua vontade desejando também brilhar nessa grande aventura muito mais divertida.
Crianças são constelação e os seus sorrisos são estrelas que enfeitam o céu-da-boca de quem adora comer suspiro, chupar pirulito, lambuzar chocolate e deliciar milk-shake melando um viver que adora sobremesa deixando tudo mais doce e muito mais gostoso.
Cada adulto com o poder de mudar o mundo muda a sua foto de perfil exibindo uma criança com um olhar cheio de super-poderes capaz de transformar dor em cor e dolorido em colorido.
No difícil ofício de voltar a ser criança somos capazes de perceber que um dia na soma do que somos fomos subtraindo um tanto de sonhos pelo caminho.
Ao longo da vida a leveza da presença do momento tornou-se o peso da ausência de tempo.
A complexidade do dia quem diria roubou a cena da simplicidade das horas.
Trocamos a fralda pelo abadá, a boca na mamadeira pela boquinha na garrafa, o gugu dada pelo tche tche tche, e na soma do que somos partimos cagando o mundo.
Substituímos os brinquedos da infância pelos alteres na adolescência.
No passado conjugamos o verbo ser, hoje o verbo querer e amanhã o verbo ter.
“To be or not to be, eis a questão on the table.”
Trocamos o presente pelo futuro e o sonho pela ilusão.
Substituímos o fabuloso mundo da fábula que multiplica valor por um mundo de cédula incrédula que divide fantasia na soma do que somos e juntos somamos muito.
Voltando a ser criança na terra que é redonda voltamos a ser ciranda. 
O fato de mudar a foto do perfil, “voltando a viver infância”, talvez seja um ato de bondade que exercemos com a gente mesmo de poder de novo, e sempre, convidar o sentido de esperança (que representa a crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal) a vim criar sentido numa vida carente de significado. 
 Que a nossa esperança nunca se dispersa, e a nossa criança jamais se despeça.
 Sem variações...você que me leu e se permitiu presentear com mais esse rico texto do meu querido amigo Mauro Amorim...registro aqui o que escrevi para ele quando li esse rico conjunto de palavras: 
""Eh Mauro...sei lá... porquê...entende...chorei! Um dia fomos crianças...mas que só o corpo tenha espichado...e "fiquemos com a pureza da resposta das crianças"...desta vida que é bonita...é bonita e é bonita! Beijos meu querido amigo!"" 
E registro aqui tambem a perfeita definição da amiga Cleide Buono ao referir-se ao citado artigo:
 "Só você... meu POETA..., para expressar poetando a sensação deliciosa desta brincadeira aqui do Face...."
 Que a cada dia...esta criança que mora dentro de nós...possa se expressar em meio as responsabilidades civis e pessoais a que nos impomos a titulo de adultos...".
 

Adorei esse texto mas tenho algumas colocações que adoraria compartilhar com vocês. Vamos lá!?

Se tenho face? Opa se tenho! Se mudei minha imagem do perfil por uma da infância? Não. Se vou alterar por conta do mês das crianças? De jeito nenhum. Porque? Porque muito embora o texto seja lindo, a infância em geral seja um período maravilhoso, praticamente isenta de preocupações, simplesmente aprendi a amar o momento que estou vivendo, a fase em que me encontro.

Esse momento é o mais lindo da minha vida até agora, com as preocupações, correria e tudo o mais. Por mais linda ou horrorosa que possa ter sido qualquer outra fase passada da minha vida, ela é exatamente isso: PASSADO.

A infância realmente é um período mágico, apesar de não ser exatamente aquele romance que pintamos e bordamos como excelentes saudosistas que somo. Mas é sim, um período mágico e extremamente importante para aprendermos a apreciar as coisas simples da vida. Ou seja, é essencial para aprendermos o que é essencial!

Acredito que eu tenha aprendido bem a lição pela qual serei eternamente grata. Está certo que a um tempo atrás, me esqueci, mas recordar é evoluir! E, mesmo considerando a infância passado, os ensinamentos se mantem bastante presentes: continuo brincando, me divertindo, amando... e pretendo me manter com esse espírito pelo resto dos meus dias.

Continuo prestando atenção aos pássaros que voam e cantam, continuo me impressionando com a beleza das árvores e o perfume das flores. Continuo sentindo cócegas, rindo de piadas, passeando no parque, brincando com meu cachorro. Continuo tendo esperança, consigo me imaginar em um mundo ideal. Continuo respeitando os mais velhos, ouvindo suas histórias, andando de pedalinho, me maravilhando com o quebrar das ondas na praia, ou seja, apesar de adulta, o espirito em grande parte cheio de inocência de criança.

Por isso, que possamos manter o espírito sempre jovem e as responsabilidades em dia, amando o que somos hoje ou melhorando o que for possível para amarmos a nós mesmos!

Obs. E só para constar, não tenho nada contra a quem trocou a foto por conta do período!

Imagem: serpense.blogspot.com

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