Quando tudo dá errado mas está certo

Esses últimos 3 meses foram contra absolutamente todos os nossos planos...

Devido uma doença com parente direto, marido e filho viajaram para o Brasil. Fiquei pois alguem precisaria cuidar da gata, e sem contar que o custo extrapolaria ainda mais nossas previsões pelo resto do ano.

No final, a receptividade da esposa do parente direto em questao foi tão fria que se fosse somente por eles, a viagem teria sido cancelada. Mas gracas que os demais parentes e amigos fizeram valer o momento la e apesar do motivo triste, eles se retornaram com boas recordações, especialmente meu pequeno.

Nesse meio tempo, encaixotei mais de 20 caixas, pois o plano seria nos mudarmos de cidade. As duas motivações eram 1o, nosso descontentamento com a atual escola do pequeno e 2o, baixar os custos com moradia. 

No entanto, circunstâncias além de nosso controle, como guerra e consequente alta de preços de imóveis e aluguéis devido alta demanda, fizeram com que fosse melhor recuar temporariamente da decisão. 
O ponto positivo de preparar mudança é fazer um destralhe e favoreceu uma faxina profunda em todos os cômodos da casa e reorganização da área social. 

Mas somente desfiz 8 ou 9 caixas e estou completamente desmotivada pra desfazer as restantes que estão acumuladas na área do escritório.

E por conta disso tudo, o que mas nos frustrou foi a questão da escola do pequeno. 

Me parte o coração pensar que ele mudaria 2 vezes de escola, sabendo do estresse para se adaptar a novos ambientes. Ele possui uma condição e precisa de suporte adicional que, em teoria, a escola teria a obrigação de suprir (aulas extras no idioma local), mas que em 3 anos, negligenciou e devolveu a responsabilidade para nós. 
Durante todo esse tempo, tentamos contratar uma professora particular (pois obviamente ele é nossa prioridade e somos os mais interessados no sucesso de nosso filho), mas infelizmente absolutamente todas as indicações que conseguimos estavam com os horários completos e mesmo com a virada de ano, nenhum horário vagou em nenhuma dessas pessoas. 

Meu marido tem muito mais facilidade em aprender novos idiomas, e ele acabou se responsabilizando por auxiliar o pequeno em estudos de linguagem, mas ainda assim, ainda não é o suficiente. 
Assim, entramos em contato com a municipalidade, explicamos a situação e requisitamos a autorização e indicação de uma nova escola. Em breve teremos uma reunião onde as partes (nós, escola atual e inspetor do ministério da educação) se reunirão para uma decisão final. 

Como cereja do bolo, acabei assumindo a responsabilidade de orientar 3 trabalhos de conclusão de curso de especialização e me arrependi de 2 deles. 

Isso porque além de financeiramente não fazer diferença para mim (o aceite foi muito mais pela satisfação e oportunidade de rever tópicos de veterinária), mas tem sido extremanete frustrante perceber que a atual geração não assume compromisso das próprias responsabilidades, não sabe escrever no próprio idioma. 

E, como estamos a um mês do final do ano letivo (como acontece no hemisfério norte), desde abril estou trabalhando no cronograma de homeschooling de ferias para o pequeno, assim como fiz ano passado. Mas esse assunto ficara para um proximo post...